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Imbé avança diálogo com o Estado sobre a continuidade da pesca do bagre
15/10/2025
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Créditos: Divulgação

Nesta quarta-feira (15), representantes do município participaram de uma reunião estratégica com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA), intermediada pelo deputado estadual Luciano Silveira (MDB), para tratar da continuidade do monitoramento da pesca do bagre-marinho, atividade que tem grande relevância econômica, social e cultural para as comunidades de Imbé e Tramandaí.
Durante a reunião, foram apresentados os resultados dos monitoramentos realizados entre 2019 e 2024, incluindo o Projeto MOPERT, que comprovaram a viabilidade da pesca controlada do bagre-marinho com base em dados técnicos que indicam estabilidade da biomassa e possibilidade de manejo sustentável.
O encontro contou com a presença do prefeito Ique Vedovato, do secretário municipal de Pesca, Giovani Pereira, do secretário municipal de Meio Ambiente, Proteção Animal e Agricultura, Gilcimar Amando, e do assessor executivo Rodrigo Pereda.
“Estimativas apontam que a pesca do bagre-marinho gera cerca de R$ 5 milhões por ano em nossa região, entre receita direta da venda do peixe e os efeitos indiretos no comércio local, turismo e restaurantes. Interromper essa atividade, sem alternativas, seria devastador para a economia local”, afirmou Ique.
“Garantir a continuidade do monitoramento é uma questão de subsistência e dignidade para centenas de famílias que vivem da pesca artesanal”, salientou o secretário Giovani Pereira.
“Os estudos mostram que é possível conciliar a conservação com a atividade pesqueira. Trabalhamos para formalizar um Termo de Cooperação com o Estado, que fortaleça as políticas públicas e ampare a revisão do decreto estadual.”, reforçou Gilcimar.
Os diálogos seguem abertos, e a expectativa é de que a SEMA e o Governo do Estado considerem a manifestação nos autos da ação judicial junto à 9ª Vara Federal Ambiental de Porto Alegre, anuindo com a continuidade do monitoramento nos moldes atuais. O município reafirma seu compromisso em manter o monitoramento pesqueiro por, no mínimo, 18 meses.
TEXTO: José Luiz Filho
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