Foto: Talis Ramon Assinatura do contrato para expansão do esgoto sanitário

O prefeito Pierre Emerim e o vice Ique Vedovato estiveram em Porto Alegre na última quinta-feira (11) para participar do ato de assinatura do contrato que liberará R$ 222 milhões para obras de esgoto sanitário em sete municípios gaúchos, entre eles Imbé. A cerimônia, realizada no Palácio Piratini, contou com a presença do governador José Ivo Sartori e do ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun, além de autoridades estaduais e representantes dos municípios contemplados.

O contrato de financiamento foi assinado entre a União, que entra com R$ 210,6 milhões, e o Estado, a quem cabe uma contrapartida de R$ 11,4 milhões, provenientes da Corsan. Para Imbé serão R$ 23,3 milhões destinados à implantação de 44 quilômetros de redes coletoras para atender 4.188 economias, além da execução das respectivas elevatórias e emissários por recalque. 

Segundo o chefe do Executivo, os recursos que serão investidos na cidade levarão esgoto sanitário para a Zona Norte de Imbé, através do programa Saneamento para Todos, que objetiva promover a melhoria das condições de saúde e da qualidade de vida da população urbana e rural, possibilitando a universalização e melhoria dos serviços públicos de água e esgoto. “Imbé, com mais este investimento, vai chegar próximo dos R$ 60 milhões em investimentos para tratamento de esgoto”, celebra Pierre.

O prefeito ainda lembra que os investimentos proporcionarão avanços para toda a cidade. “Ao final da aplicação destes recursos, teremos cerca de 56% da nossa cidade com esgoto tratado, proporcionando o desenvolvimento da construção civil e do município como um todo, da Ponte até Imara”. “Nossa cidade ficou, por muito tempo, esperando por grandes investimentos como este, e felizmente hoje estes investimentos estão sendo feitos”, complementa.

Vale lembrar que as obras para construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Corsan estão em andamento no balneário Nova Nordeste. Conforme a Corsan, a ETE não trará inconvenientes para a comunidade, como mau cheiro, em função do processo de tratamento utilizado, pois será cercada por uma cortina vegetal composta, sempre que possível, por no mínimo três estratos vegetais, ou seja, linhas de árvores com diferentes alturas de forma crescente, de fora para dentro da Estação. A obra tem previsão de conclusão para o final de 2018.

TEXTO: Talis Ramon